A era da informação nos
traz um extraordinário desenvolvimento da ciência e tecnologia e possibilita
pesquisas e inovações, sendo a força motriz do progresso. Contudo, deve-se
levar em conta que é na literatura que há um denominador comum da experiência
humana.
Independente de quem,
uns e outros, que lêem diferentes obras, de vários autores, “aprendem” o que
partilham como seres humanos, independente de posição social, geografia,
situação financeira e período histórico.
Nada nos protege melhor
da estupidez do preconceito, do racismo e do sectarismo religioso ou político
do que esta verdade que sempre surge na grande literatura: todos são
essencialmente iguais.
Os bons romances nos
ensinam a ver nas diferenças étnicas e culturais a riqueza do legado humano.
Essa riqueza de manifestação multifacetada da criatividade humana.
Ler boa literatura é
aprender o que e como somos, com nossas ações e nossos sonhos.
Uma sociedade sem
literatura escrita se exprime com menos precisão, riqueza de nuances, clareza,
correção e profundidade do que a que cultiva os textos literários.
Sem a literatura, a
mente crítica – verdadeiro motor das mudanças históricas – sofreria uma perda
irreparável. Pois toda boa literatura é um “questionamento” do mundo em que
vivemos. E nos permite viver um mundo onde as regras inflexíveis da vida real
podem ser amenizadas, onde nos libertamos do tempo e do espaço.
Se queremos evitar o
desaparecimento da própria fonte que estimula a imaginação e que refina nossa
sensibilidade e nos ensina a falar com eloquência, precisamos ler bons livros e
incitar a leitura aos que vêm depois de nós!
A importância da leitura – autoria: Valeria Borges da Silveira
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